O ser Humano é composto de um
complexo sistema de corpos, ou níveis de consciência, os quais atuam em
conjunto, sendo que cada parte isolada corresponde a um aspecto desta mesma
consciência. É a consciência primordial que comanda todos os outros níveis,
inclusive o funcionamento dos corpos relacionados a estes níveis até chegarmos
ao nível físico. O corpo físico, portanto, é o somatório destes corpos, sendo a
parte concreta de manifestação de nossa alma, no nível da terceira dimensão, e por
isso também chamado de corpo somático.
Ora, se conseguimos compreender
que o corpo não pode atuar sem o comando desta consciência, e que todos esses
nossos aspectos se manifestam no corpo material, podemos também deduzir que a
doença é uma manifestação do desajuste desta consciência em um ou mais níveis.
E que também esta doença é manifestada em nosso corpo como um sintoma que gera
dor e sofrimento, mostrando-nos, em linguagem própria, que algum aspecto de seu
ser necessita cuidado e atenção. Quer queiramos ou não, a doença nos obriga a
freiar determinados comportamentos e afazeres, forçando-nos o foco em seu
sintoma específico.
O sintoma é a linguagem de nosso
corpo. Ele mostra, de forma clara, que algo não vai bem. Mas este “algo” não é externo a nós como ainda
crê a medicina ortodoxa, e sim interno, e como vimos se remete à profundidade
de nossa consciência. O sintoma é o nosso mestre incorruptível. Ele nos ensina,
às vezes a duras penas e com sua linguagem própria, o que deve ser corrigido em
nosso ser total. Mais do que qualquer médico ou curador, o sintoma é quem
melhor nos conhece, e sabe exatamente o que deve ser feito para corrigir
determinada desarmonia de nosso conjunto psicossomático. Apenas não sabemos
como interpretar esta linguagem. Portanto, neste aspecto, a doença física é a
manifestação sintomática em nosso corpo somático que deriva de uma desordem ao
nível profundo da alma. Portanto, ela é uma tentativa de correção deste
desajuste.
Podemos compreender então que a
doença é a nossa cura, e o que chamamos de doença nada mais é do que um sintoma
desta doença consciencial que no corpo se manifesta. De acordo com esta visão,
a tão temida “Morte” nada mais é do
que a conclusão de mais uma etapa de cura espiritual. Não existem fracassos em
Cura, mas sim etapas pelas quais precisamos passar para a depuração moral de
nosso Ser. Quando alguém não se cura,
significa que ele chegou até o limite onde poderia chegar. Existe mais alguma
coisa a ser aprendida.
Através da morte, ou concluímos
uma dessas etapas de transformação, ou damos prosseguimento a ela, encerrando
estágios de aprendizado moral dentro num aspecto individual específico. Todas
as experiências encarnatórias, ou mesmo as vivenciadas em dimensões mais sutis
de existência, são válidas. Não existe nenhuma experiência que seja negativa. Tudo
é positivo no percurso ascensional, mesmo as aparentes quedas.
Tudo o que é
provisório é apenas degrau... Busquemos a cura de nossa alma!
Existe um
significado pessoal profundo em cada doença. E afinal, não estamos mesmo
destinados a sermos eternos no corpo físico.
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