sábado, 21 de abril de 2012

Doença: deformidade moral da Consciência




O ser Humano é composto de um complexo sistema de corpos, ou níveis de consciência, os quais atuam em conjunto, sendo que cada parte isolada corresponde a um aspecto desta mesma consciência. É a consciência primordial que comanda todos os outros níveis, inclusive o funcionamento dos corpos relacionados a estes níveis até chegarmos ao nível físico. O corpo físico, portanto, é o somatório destes corpos, sendo a parte concreta de manifestação de nossa alma, no nível da terceira dimensão, e por isso também chamado de corpo somático.

Ora, se conseguimos compreender que o corpo não pode atuar sem o comando desta consciência, e que todos esses nossos aspectos se manifestam no corpo material, podemos também deduzir que a doença é uma manifestação do desajuste desta consciência em um ou mais níveis. E que também esta doença é manifestada em nosso corpo como um sintoma que gera dor e sofrimento, mostrando-nos, em linguagem própria, que algum aspecto de seu ser necessita cuidado e atenção. Quer queiramos ou não, a doença nos obriga a freiar determinados comportamentos e afazeres, forçando-nos o foco em seu sintoma específico.

O sintoma é a linguagem de nosso corpo. Ele mostra, de forma clara, que algo não vai bem. Mas este “algo” não é externo a nós como ainda crê a medicina ortodoxa, e sim interno, e como vimos se remete à profundidade de nossa consciência. O sintoma é o nosso mestre incorruptível. Ele nos ensina, às vezes a duras penas e com sua linguagem própria, o que deve ser corrigido em nosso ser total. Mais do que qualquer médico ou curador, o sintoma é quem melhor nos conhece, e sabe exatamente o que deve ser feito para corrigir determinada desarmonia de nosso conjunto psicossomático. Apenas não sabemos como interpretar esta linguagem. Portanto, neste aspecto, a doença física é a manifestação sintomática em nosso corpo somático que deriva de uma desordem ao nível profundo da alma. Portanto, ela é uma tentativa de correção deste desajuste.

Podemos compreender então que a doença é a nossa cura, e o que chamamos de doença nada mais é do que um sintoma desta doença consciencial que no corpo se manifesta. De acordo com esta visão, a tão temida “Morte” nada mais é do que a conclusão de mais uma etapa de cura espiritual. Não existem fracassos em Cura, mas sim etapas pelas quais precisamos passar para a depuração moral de nosso Ser.  Quando alguém não se cura, significa que ele chegou até o limite onde poderia chegar. Existe mais alguma coisa a ser aprendida.

Através da morte, ou concluímos uma dessas etapas de transformação, ou damos prosseguimento a ela, encerrando estágios de aprendizado moral dentro num aspecto individual específico. Todas as experiências encarnatórias, ou mesmo as vivenciadas em dimensões mais sutis de existência, são válidas. Não existe nenhuma experiência que seja negativa. Tudo é positivo no percurso ascensional, mesmo as aparentes quedas.

Tudo o que é provisório é apenas degrau... Busquemos a cura de nossa alma!

Existe um significado pessoal profundo em cada doença. E afinal, não estamos mesmo destinados a sermos eternos no corpo físico.

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