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sábado, 12 de maio de 2012

Utilizando os conceitos de energia e organização celular na Cura


Toda doença manifestada no campo físico provoca uma desorganização celular. Essa distonia funcional deriva de um desequilíbrio provocado por fatores anímicos, internos e profundos - emoções, pensamentos, traumas, crenças limitantes, vícios comportamentais, etc -  que irão facilitar a ação de agentes externos sobre o foco do desequilíbrio.


Desta forma, onde houver este estado de desequilíbrio celular, haverá perda energética. E como já estudamos anteriormente, todo perda de energia se traduz em calor. Portanto, quando colocamos nossas mãos sobre um corpo de um paciente, poderemos sentir as áreas onde ocorre uma maior concentração de calor. Nestas áreas estarão o foco do desequilíbrio energético. Nestes locais, o corpo do paciente está perdendo energia, está desequilibrado a nível celular. Ou ao contrário. Poderemos passar as mãos e sentir regiões frias. Significa que nesta região há um bloqueio, não há troca ou emissão energética, o que pode ser causado por vários fatores, mais comumente a ligação com espíritos obsessores.


Foto kirlian do dedo indicador de
uma pessoa em desequilíbrio
Todas essas vibrações serão transmitidas pelo núcleo da célula. Forte se for saudável, e fraca se for doente. Cada órgão, assim como cada chacra, emite um tipo de vibração específica, que dá à sua densidade uma coloração relativa a essa qualidade energética. Se a cor e a temperatura estiverem alteradas, o órgão ou chacra está em desequilíbrio. Curamos ao emitir a este órgão ou chacra sua coloração correspondente, ou densidade energética natural.

Quanto mais próximos ao solo, mais quentes e densas são as energias, e quanto mais próximas ao céu, menos densas e mais frias serão estas energias. Podemos concluir que quanto mais espiritualizada é uma pessoa, ou seja, regida pelos chacras superiores que possuem uma energia “fria”, menos quente é o seu campo energético. Sentimos em suas mãos um aura fresca e leve. E quanto menos espiritualizada, mais quente e pesada é a aura do paciente, pois é mais ligada à energias materializadas dos chacras inferiores.

Consequentemente, um curador de energia densa muito pouco poderá fazer por um paciente de energia mais sutil. Enquanto que o curador de energia sutil pode fazer muito por todos os tipos de paciente.




Sutilizar a própria energia para melhor utilizá-la na Cura significa o esforço consciente de operar transformarções profundas em nós mesmos e em nossos hábitos de vida e alimentação. Sem o compromisso pessoal de autotransformação não se cura ninguém.

Ninguém pode dar aquilo que não tem! Por isso, antes de curar ao próximo, e necessário curar a si mesmo!

quarta-feira, 2 de maio de 2012

O CORPO MENTAL E SUAS ENFERMIDADES



O corpo mental é o grande arquivo que contém toda a memória evolutiva da alma, tendo a capacidade de organizar e arquivar cada experiência, suas ações e suas conseqüências correspondentes. Nele originam-se as faculdades mais complexas da alma, desde o desenvolvimento do instinto até o atributo da razão. Estão registrados no corpo mental todas as imagens, fatos, pensamentos e emoções, na seqüência temporal da evolução individual, o que não significa dizer que corresponda à seqüência do tempo como é contado na Terra.




O corpo mental é subdividido em superior e inferior. O corpo mental superior corresponde à oitava camada corpórea, ou ao Eu Superior. Nele as imagens arquivadas de toda a evolução da alma, formam uma espécie de hipercampo com suas hiperfiguras, vinculados a um fator espaço-tempo diferente, ou a uma dimensão mais sutil e superior (8ª. Dimensão). Conserva, portanto, a consciência cronológica de todos os fatos vivenciados pelo espírito ao longo de sua existência, com seus respectivos aprendizados e conhecimentos adquiridos. Portanto, possui a capacidade não só de arquivar, como a de lembrar, argumentar e analisar todas os ocorrências. Representando a condição moral mais superior do espírito, a memória está livre para agir na forma de intuição divina, atuando na coordenação das experiências evolutivas, no que podemos denominar de “superconsciente”.

O corpo mental inferior é a quarta camada corpórea sutil do conjunto dos corpos somáticos do Homem, subseqüente ao corpo emocional, ao corpo etérico e ao corpo somático ou corpo físico. Nele estão arquivadas todas as memórias das ocorrências relacionadas ao propósito evolutivo da experiência na matéria física. Ou seja, é a proposta evolutiva em determinada experiência que irá definir quais serão as memórias necessárias ao desenvolvimento e ao progresso da alma no aprendizado material. Esta escolha é feita pelos programadores da reencarnação. Portanto sua memória é limitada pela experiência material e pela aparelhagem cerebral física, atuando somente para os aspectos que serão trabalhados no aprendizado necessário ao espírito, durante sua passagem pelo mundo físico. Assim, todo o programa para a vida material também está guardado no corpo mental inferior, no setor que denominamos “inconsciente”.

A sensibilidade do corpo mental não deve ser confundida com a sensibilidade física, uma vez que o primeiro recebe estímulo de dimensões mentais, bem mais sutis do que as recebidas do mundo material. Sua capacidade intelectiva e sua inteligência são inerentes à sua própria estrutura hiperenergética. Através das suas capacidades de discernir, pensar, avaliar, raciocinar, compreender e assimilar, manifestamos nossa essência divina, utilizando a vontade como a expressão máxima de nosso espírito no campo da individuação.

Por isso, ao enfermar, seus sintomas são bem perceptíveis, podendo ser identificados com atitudes tais como:

  1. Necessidade exagerada de se expressar e falar sobre si mesmo.
  2. Dificuldade de se auto-expressar e assumir sentimentos, pensamentos e necessidades.
  3. Incapacidade de externar opiniões, idéias, preocupações e emoções, cujos bloqueios acabam por congestionar o chacra laríngeo.
  4. Possuir raiva que provoca tristeza, e a contenção do choro.
  5. Dificuldade de se comunicar, manifestada na pronúncia incorreta das palavras, que são articuladas de forma pouco inteligível.

O adoecimento do corpo mental, quando duradouro e intenso, acaba por atingir o corpo físico, através do rebaixamento vibracional, na região do chacra laríngeo. Portanto, podem surgir doenças e problemas nos seguintes órgãos:

1.    Garganta: infecções, laringite, faringite, amidalite, gagueira, sensação de aperto e sufocação.

2.    Glândulas tireóide e paratireóide, em suas diversas manifestações enfermiças.

3.    Boca: gengivite, mau-hálito, infecções, dores localizadas, língua presa, etc.

4.    Articulação da mandíbula: dores, inflamações, dentre outros.

5.    Cordas vocais: calo, rouquidão, perda da voz, etc.

6.    Traquéia, laringe, faringe, pescoço, em enfermidades mais graves, como cistos, tumores e câncer.

7.    Vértebras cervicais.


As enfermidades mentais estão subordinadas a certos defeitos morais que ainda persistem na alma, ou cujo morbo psíquico, acumulado no perispírito durante as várias vidas em que o espírito persistiu no erro, ou continua a ser alimentado, necessita ser expurgado. Sobrecarregado o perispírito, esta energia malsã é repassada ao corpo físico, que sente imediatamente o impacto, devido á intensidade das energias adensadas no corpo mental. Os principais causadores das doenças mentais são:


1.    O egoísmo em todos os seus aspectos.

2.    A dificuldade em doar-se e nutrir-se afetivamente

3.    A dificuldade em amar indiscriminadamente, não se sentindo ligado ao Amor Universal e Humanitário.

4.    Falta de amor e de compaixão pelo próximo e pelo mundo. A pessoa é insensível a tudo, privando-se de experimentar sentimentos de fraternidade, de participar e conviver com a vida alheia.

5.    Apego excessivo, dependência emocional, autopiedade.

6.    Possessividade e ciúme obsessivo.

7.    Ressentimentos e mágoas profundas que provocam revolta e endurecimento emocional.

8.    Dificuldade de perdoar.

9.    Raiva, ódio e inveja.

10. Orgulho, que provoca o ressecamento da alma.

11 - Complexo do onipotência, manifesto nos sentimentos, muitas vezes inconscientes, de superioridade e arrogância.



A ascensão espiritual e o aperfeiçoamento da vida humana estão diretamente relacionados à elaboração de recursos mentais superiores e á maior atividade do corpo mental, que, no decorrer das várias experiências evolutivas, vão sendo produzidas pela superação das lutas diárias e sucessivas. Esse estado mental superior produzirá a desintegração das velhas crenças, ultrapassadas e consolidadas, que devem ser substituídas aos poucos por uma visão mais ampla e por uma compreensão maior da realidade, transformando-se num estado mental mais saudável e abrangente, de acordo com as necessidades requeridas pela nova etapa evolutiva humana. 

terça-feira, 1 de maio de 2012

ETAPAS DA CURA NA EXPRESSÃO INDIVIDUAL



“Não é livre quem não obteve domínio sobre si mesmo.”


 Pitágoras

           
Durante o decurso de sua vida, ou mesmo no período entre vidas, o indivíduo pode vir a se expressar com mais preponderância de acordo com os atributos de um determinado corpo somático. O próprio Eu Superior é quem comanda as manifestações corpóreas dominantes, de acordo com o meio no qual a personalidade estagia, sua finalidade e suas necessidades evolutivas.

Este fato, porém, não torna o indivíduo um ser melhor ou pior, mas apenas reflete mais fortemente uma particularidade de expressão passageira de seu próprio Eu, necessária momentaneamente ao seu necessário estágio evolutivo em foco. Tais características poderão ser modificadas numa mesma existência, ou mesmo na erraticidade.

            Quando o espírito se caracteriza mais fortemente pelo padrão emocional, ao invés do racional, significa que, naquele momento evolutivo em questão, seu corpo emocional atua momentaneamente sobrepujando o corpo mental, revelando um momento passageiro, ou um estágio inferior de evolução. Determinadas características mais marcantes podem revelar um indivíduo que atua restritamente no padrão emocional:


  • Necessidade de “muletas” psicológicas, que sustentem sua relação com a vida. O indivíduo demonstra em geral uma tendência mais religiosa, dependente de imagens e simbolismos, muito recorrentes em sua vida diária.
  • Sua visão particular da vida fica mais limitada, suas avaliações são prejudicadas pelo emocionalismo, sujeitando-o mais facilmente a manifestar certas neuroses e psicoses, manifestadas na falta de objetividade, de bom senso e de maturidade, que dificultam alcançar uma visão mais abrangente da vida.
  • Seu comportamento é pautado em atitudes de arrogância, partidarismo, moralismo, preconceito, egoísmo, dependência emocional, necessidade de ídolos e de símbolos, pretensão, fanatismo.
  • O reequilíbrio somente consegue ser alcançado através de dolorosos processos de enfermidade do corpo físico.


Essa expressividade desequilibrada das próprias emoções, consequentemente acaba por enfermar também o corpo mental inferior, já que estamos falando em conceitos holísticos. Sempre que um dos corpos adoece, consequentemente todos os outros corpos se desequilibram. Da mesma forma, quando curamos uma manifestação corpórea distinta, também estaremos curando todas as outras mais.

As enfermidades do corpo mental podem ser facilmente diagnosticadas tanto no espírito encarnado quanto no desencarnado. Essas psicopatologias são com maior frequência expressas através dos corpos diretamente inferiores: no corpo emocional e no corpo etérico (ou perispírito na linguagem espírita, que em realidade é a junção desses dois corpos distintos), que refletem este comando mental somatizando diretamente sua própria enfermidade, densificada a níveis mais sutis, manifestadas então num comportamento de nível primário. Quando o espírito passa a viver no plano mental superior, já se cessaram as possibilidades de adoecimento da mente, o que significa dizer que já conquistou uma relativa superioridade evolutiva.


Entre as principais enfermidades observadas no corpo mental, tanto dos encarnados quanto dos desencarnados, destacam-se:


  1. O desconhecimento da realidade espiritual que prende os indivíduos espíritos à ilusão da materialidade é um tipo de psicose do corpo mental, refletida diretamente no perispírito e no corpo físico.
  2. Monoideísmos (fixação mental numa só crença onde todo o comportamento gira em torno dela) construídos, vividos e mantidos através de concepções errôneas da vida, criadas por uma educação rígida, incorreta ou equivocada, e influenciados pelo contexto social e cultural nos quais o indivíduo estagia.
  3. A retração ou despreparo do corpo mental para viver uma experiência saudável costuma ser manifestada em deficiências mentais, somatizadas nos corpos físico, etérico e emocional.
  4. Doenças que revelam comportamentos onde a pessoa é incapaz de concentrar-se, envolver-se com o meio ou relacionar-se, como o autismo, a depressão, a solidão, a reclusão.
  5. Estados de euforia ou esquizofrenia, mesmo extrafísicas.
  6. Alteração da lucidez com comprometimento da ética, da moral e da percepção do sentido universal da evolução. O ser revolta-se contra todo o processo de criação e evolução, denotando um sério comprometimento e enfermidade do corpo mental. Isso é facilmente observável em espíritos inferiores que enxameiam as reuniões de desobsessão, e também nos encarnados, naqueles que se revoltam diante das dificuldades e perdas, inaproveitado a experiência em questão para seu próprio crescimento e amadurecimento.



Numa etapa mais avançada, quando o espírito manifesta-se de forma menos emotiva e mais racional, significa que já alcança um nível evolutivo superior dentro de nosso estágio primário humano de 3ª dimensão, o que não evidencia certamente um estágio de perfeição. Resta ainda o desenvolvimento dos atributos morais ligados aos sentimentos (não confundir emoções com sentimentos). Seu corpo mental passa então a sobrepujar o corpo emocional, delimitando características gerais de comportamento, tais como:

  • Libertação de religiosismo, dispensando simbolismos externos na expressão diária de sua vida.
  • Maior segurança em seu posicionamento pessoal, em sua visão a respeito da vida e a respeito de si próprio.
  • Vida mental mais intensa, embora com retraimento da expressividade emocional e sentimental.
  • Visão mais abrangente do mundo e das questões transitórias ou transcendentes com as quais convive, ou é chamado a participar.


Num nível acima, quando o indivíduo toma posse definitiva do seu corpo mental superior, evidencia claramente a libertação de antigos vícios comportamentais, de crenças limitantes e padrões emocionais conflitantes, desenvolvendo  uma consciência mais cósmica e sentimentos mais elevados, que o distinguem da maioria das pessoas. Passa então a manifestar em seu caráter atributos superiores como:


  • Bondade
  • Fraternidade
  • Altruísmo
  • Amorosidade
  • Generosidade
  • Humildade
  • Sensibilidade
  • Compaixão
  • Simplicidade
  • Alegria
  • Sinceridade
  • Serenidade
O indivíduo passa a possuir uma vivência mais universalista, aceita a verdade num âmbito mais amplo em comparação às restrições que marcam o comportamento pautado no emocionalismo.

Cada um de nós transita provisoriamente em um desses estágios evolutivos. A cura definitiva estará sempre relacionada ao esforço próprio no soerguimento moral, que é sempre inerente ao objetivo Criador.





sexta-feira, 27 de abril de 2012

TRANSFORMAR-SE




Deus colocou à nossa disposição, ao alcance de nossas cogitações, a permanente possibilidade da transformação. Assim, quando quisermos, no momento em que desejarmos, poderemos livremente optar pela melhor atitude, pelo melhor sentimento, pela conduta mais harmonizada com os mecanismos invisíveis que regem o fenômeno da existência.

A possibilidade contínua de transformação é uma grande benção, capaz de retroceder o nosso passo em falso e nossos erros. Fomos criados com a potencialidade de cultivarmos a nós mesmos. Isso significa que colhemos da vida exatamente aquilo que semeamos. Nem mais, nem menos. Por isso podemos nos tornar grandiosos, muito maiores e mais felizes do que somos agora! Porém, isso depende de que nossa vontade se renda à possibilidade transformadora do momento presente, caso contrário, mais uma vez, permaneceremos na sombra da inércia existencial, nesse entediante e permanente constrangimento ao bom senso.

Como incomparável mão benevolente, estendida pela Misericórdia Divina, essa possibilidade de transformação nos aguarda, um pouco adiante, pairando soberana sobre nossa mente e coração, como se existisse uma certa pré-disposição do nosso ser, um convite permanente para a ascensão e para a glória de nossos desejos humanos.

Portanto, torna-se necessário que passemos a refletir e a decifrar com sinceridade o que somos agora, vislumbrando aquilo que poderemos nos tornar amanhã. A transformação da nossa natureza  interna requer a liberdade necessária que somente nós mesmos podemos nos conceder. Somente assim, despojados do traje gasto de nossas convicções enraizadas, vestiremos a túnica luminosa do renascimento interior, pois teremos dado o passo resoluto, com a firme certeza de que, em todos os instantes, saberemos colher a renovação.

Assim, à medida em que convivemos com a alegria da presença divina, na intimidade mais profunda de nosso ser, devemos nos aplicar em aprender a compartilhar essa alegria com aqueles necessitados de valores mais sublimes, pois eles também partilham aquisições, na única jornada do aprendizado evolutivo. Se hoje nosso entendimento da verdade alcança um vislumbre maior, ainda ontem tateávamos nas trevas do egoísmo, da pobreza e da ignorância espiritual. Todo coração é terra fértil a ser cultivada no momento devido.

Se hoje já conseguimos olhar para dentro de nós mesmos, à procura do "tesouro oculto", é porque as falsas luzes do superficialismo já não mais satisfazem nossos anseios. Portanto, façamos esforço para que nossas melhores aquisições passem, agora, a serem creditadas na conta de nossa alma. Cientes das possibilidades interiores, lembremos que nossos passos andarão vacilantes durante todo o tempo incontável em que percorreremos o caminho do verdadeiro amor. Lembremos de que os verbos saber e ser são sinônimos. Também o são aprender e ensinar, praticar e servir.

Na luta pela predominância interna da luz sobre nossa sombra, devemos aprender a cultivar o dom de recomeçar. A queda, embora deva ser deliberadamente evitada, é o véu negro dos nossos dias sombrios durante nossa passagem sobre a Terra. E queda é toda oportunidade perdida de expressar através de pensamentos, palavras e obras, o amor aos semelhantes. No entanto, ao caírmos, devemos aprender a nos reerguer acima dos nossos próprios enganos. A justiça divina infinitamente nos apresentará inusitadas oportunidades para restituirmos o mal por nós cometido, e também para empreendermos o bem não realizado. Todo o êxito estará sempre em nossa perspicácia em saber distinguir e aproveitar as oportunidades de compensação e recomeço.
 E antes que o mal lance suas raízes no coração do nosso irmão, face às expressões de nossas limitações de tolerância e compreensão, não hesitemos em pedir-lhe perdão. Ainda que possamos obter como resposta o doloroso revide à nossa falta cometida, não temamos assumir nossa natureza falível, natural a todo ser humano, porém, continuemos reafirmando, com humildade, nosso convite ao entendimento, porque Deus certamente se encarregará do resto. Ante qualquer ofensa recebida, perdoa! Perdoar é afirmar nossa íntima disposição em compartilhar os sublimes ideais do Mestre, que agora passam a ser também os nossos...

Vitória e queda são duas estações onde estagiaremos transitoriamente durante a grande jornada para a iluminação de nosso ser. Aprenda a recomeçar! Na tristeza de sua queda ou na alegria de seu triunfo, Deus estára sempre contigo!



Amorosamente

Cristina L. Cereja




quarta-feira, 25 de abril de 2012

Cura Coletiva: História, Expiação e Redenção

Se fizermos um pequeno esforço, podemos modestamente entrever através da História do Mundo os laços eternos que ligam todas as gerações nos surtos evolutivos do planeta. Apesar de muitas vezes o palco e o cenário das civilizações terem sido profundamente modificados, nós atores continuamos os mesmos, caminhando, vagarosamente, nas lutas purificadoras em sucessivas encarnações curativas, para a Perfeição Divina.
Nos primórdios da Humanidade, o Homem foi naturalmente conduzido às atividades exteriores, desbravando o caminho da natureza para a solução de seus problemas vitais. Porém, um pouco mais adiante no tempo, foi proclamada a sua maioridade espiritual através dos Sábios da Grécia e das organizações romanas. Nessa época, a vinda do Cristo ao planeta assinalaria o maior acontecimento para o mundo, uma vez que seu Evangelho seria a eterna mensagem do Céu que ligaria a Terra ao reino luminoso de Jesus, na hipótese de que o Homem pudesse assimilar sua espiritualidade através dos ensinamentos divinos, e dessa forma curar-se-ia paulatinamente edificando o Bem em si.
Porém, a pureza dos ensinamentos de Cristo não conseguiu manter-se intacta. No decorrer dos três séculos seguintes à lição santificante de Jesus, o assédio das trevas domina o coração e a mente dos homens. Surgem a falsidade e a má-fé adaptando-se convenientemente aos poderes políticos, religiosos e econômicos do mundo, distorcendo todos os princípios cristãos ao favorecer as doutrinas de violência legalizada. Inutilmente, foram então enviados do Alto os emissários e discípulos mais queridos do Mestre Jesus ao ambiente das lutas terrenas, na vã tentativa de tentar reverter este doloroso espetáculo de horror. Quando não foram trucidados pelas multidões delinquentes ou pelos carrascos das consciências, foram obrigados a render-se diante da ignorância humana.
Revendo os quadros da História do mundo, sentimos um frio cortante neste crepúsculo doloroso da civilização ocidental. A história da humanidade nos alude basicamente a dois tipos característicos de homens: os heróis ou evoluídos, e os maldosos ou involuídos, ambos com os seus consequentes prêmios ou castigos. Porém não sabemos exatamente o que acontece com os milhões de homens que vêm, vivem, passam pela Terra e não deixam marcas. Homens cujas vidas se diluíram em meio à vida das multidões. Homens que, com seu trabalho e dedicação, deram aos heróis condições de realizar seus grandes feitos. Homens que com sua sagacidade e vilania proporcionaram aos grandes vilões a semeadura das maiores desgraças humanas. Homens que vieram e viveram pressionados pela sociedade ou foram praticamente escravizados pelos mais sagazes. Porém, durante estes milhões de anos em busca da Cura evolutiva, a raça humana ainda não exercitou o bem viver, com exceção de uns poucos.
Desde essa época, o progresso espiritual da humanidade ficou estacionado, e até mesmo sofreu uma regressão. Tornou-se incompatível a evolução espiritual com os meios encontrados pelo homem físico para aquisição do conhecimento. É por esse motivo que, ao lado dos maiores avanços científicos e tecnológicos, como a internet, que liga todos os continentes e países da atualidade, e que deveria servir como indicador para os imperativos das leis da solidariedade humana, vemos o conceito de "civilização" insultado por todos os princípios patriotas de isolamento, enquanto os povos e as religiões se preparam para o extermínio e para a destruição.
Em nome do Evangelho, se cometeram e ainda são praticados todos os absurdos nos países ditos cristãos. Na verdade, a civilização ocidental não chegou a se cristianizar. Na França tivemos a guilhotina, a forca na Inglaterra, o Nazismo na Alemanha, as fogueiras na Inquisição Europeia, e ainda hoje a cadeira elétrica na América da “fraternidade” e da “concórdia”. Isto para nos referirmos tão-somente às nações supercivilizadas do planeta. Em nome do Evangelho padres abençoaram os canhões e as metralhadoras da conquista. Em nome de Deus, milhares foram torturados e morreram nas fogueiras da Inquisição Espanhola. Em nome de Cristo espalharam-se, nestes vinte séculos, todas as discórdias e todas as amarguras do mundo, através de religiões que se propagam entre os choques da força e da ambição, do egoísmo e do domínio.
                Porém, chegará o tempo em que todos os valores humanos deverão ser reajustados, infelizmente através de dolorosas expiações coletivas, como as recentes tragédias climáticas que se espalham pelo mundo: os constantes terremotos, tornados e inundações por todos os cantos do planeta, que obrigarão o Homem a se redimir perante o Divino, apontando seus verdadeiros caminhos. A dor se incumbirá do trabalho que os homens não aceitaram por amor, pois a Lei Divina prega que todas as realizações humanas deverão ser conduzidas para o Bem da Humanidade, e o homem ainda está muito aquém deste ideal. Todo o orbe planetário deverá ser regenerado, curado pelo sofrimento, higienizado para que as futuras gerações possam se estabelecer em formas de vida mais depuradas. A cura coletiva se fará pela dor, onde todo o Mal - cujas forças derradeiras ainda operam no inconsciente coletivo e individual de cada um de nós, habitantes do plano Terra - será compelido a abandonar a sua derradeira posição de domínio nos ambientes terrestres. Ditadores, exércitos, hegemonias econômicas, massas versáteis e inconscientes, guerras inglórias, organizações seculares, tudo isso passará como a vertigem de um pesadelo, pois a vitória dos involuídos, através da força e da violência, é como uma claridade de fogos de artifício.
Trabalhemos pela Cura do Mundo, ainda que a nossa oficina esteja localizada no deserto de nossas consciências. Todos somos dos chamados ao grande labor da depuração moral, e o nosso mais sublime dever é responder aos apelos evolutivos de nosso próprio espírito, desenvolvendo em nós o Amor, para benefício do Todo.




Cristina Lessa Cereja
Baseado na Obra de Emmanuel “A Caminho da Luz”

sábado, 21 de abril de 2012

Doença: deformidade moral da Consciência




O ser Humano é composto de um complexo sistema de corpos, ou níveis de consciência, os quais atuam em conjunto, sendo que cada parte isolada corresponde a um aspecto desta mesma consciência. É a consciência primordial que comanda todos os outros níveis, inclusive o funcionamento dos corpos relacionados a estes níveis até chegarmos ao nível físico. O corpo físico, portanto, é o somatório destes corpos, sendo a parte concreta de manifestação de nossa alma, no nível da terceira dimensão, e por isso também chamado de corpo somático.

Ora, se conseguimos compreender que o corpo não pode atuar sem o comando desta consciência, e que todos esses nossos aspectos se manifestam no corpo material, podemos também deduzir que a doença é uma manifestação do desajuste desta consciência em um ou mais níveis. E que também esta doença é manifestada em nosso corpo como um sintoma que gera dor e sofrimento, mostrando-nos, em linguagem própria, que algum aspecto de seu ser necessita cuidado e atenção. Quer queiramos ou não, a doença nos obriga a freiar determinados comportamentos e afazeres, forçando-nos o foco em seu sintoma específico.

O sintoma é a linguagem de nosso corpo. Ele mostra, de forma clara, que algo não vai bem. Mas este “algo” não é externo a nós como ainda crê a medicina ortodoxa, e sim interno, e como vimos se remete à profundidade de nossa consciência. O sintoma é o nosso mestre incorruptível. Ele nos ensina, às vezes a duras penas e com sua linguagem própria, o que deve ser corrigido em nosso ser total. Mais do que qualquer médico ou curador, o sintoma é quem melhor nos conhece, e sabe exatamente o que deve ser feito para corrigir determinada desarmonia de nosso conjunto psicossomático. Apenas não sabemos como interpretar esta linguagem. Portanto, neste aspecto, a doença física é a manifestação sintomática em nosso corpo somático que deriva de uma desordem ao nível profundo da alma. Portanto, ela é uma tentativa de correção deste desajuste.

Podemos compreender então que a doença é a nossa cura, e o que chamamos de doença nada mais é do que um sintoma desta doença consciencial que no corpo se manifesta. De acordo com esta visão, a tão temida “Morte” nada mais é do que a conclusão de mais uma etapa de cura espiritual. Não existem fracassos em Cura, mas sim etapas pelas quais precisamos passar para a depuração moral de nosso Ser.  Quando alguém não se cura, significa que ele chegou até o limite onde poderia chegar. Existe mais alguma coisa a ser aprendida.

Através da morte, ou concluímos uma dessas etapas de transformação, ou damos prosseguimento a ela, encerrando estágios de aprendizado moral dentro num aspecto individual específico. Todas as experiências encarnatórias, ou mesmo as vivenciadas em dimensões mais sutis de existência, são válidas. Não existe nenhuma experiência que seja negativa. Tudo é positivo no percurso ascensional, mesmo as aparentes quedas.

Tudo o que é provisório é apenas degrau... Busquemos a cura de nossa alma!

Existe um significado pessoal profundo em cada doença. E afinal, não estamos mesmo destinados a sermos eternos no corpo físico.
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