O corpo mental é o
grande arquivo que contém toda a memória evolutiva da alma, tendo a capacidade
de organizar e arquivar cada experiência, suas ações e suas conseqüências
correspondentes. Nele originam-se as faculdades mais complexas da alma, desde o
desenvolvimento do instinto até o atributo da razão. Estão registrados no corpo
mental todas as imagens, fatos, pensamentos e emoções, na seqüência temporal da
evolução individual, o que não significa dizer que corresponda à seqüência do
tempo como é contado na Terra.
O corpo mental é
subdividido em superior e inferior. O corpo mental superior corresponde à oitava camada
corpórea, ou ao Eu Superior. Nele as imagens arquivadas de toda a evolução da
alma, formam uma espécie de hipercampo com suas hiperfiguras, vinculados a um
fator espaço-tempo diferente, ou a uma dimensão mais sutil e superior (8ª.
Dimensão). Conserva, portanto, a consciência cronológica de todos os fatos
vivenciados pelo espírito ao longo de sua existência, com seus respectivos
aprendizados e conhecimentos adquiridos. Portanto, possui a capacidade não só
de arquivar, como a de lembrar, argumentar e analisar todas os ocorrências. Representando
a condição moral mais superior do espírito, a memória está livre para agir na
forma de intuição divina, atuando na coordenação das experiências evolutivas,
no que podemos denominar de “superconsciente”.
O corpo mental inferior é a quarta camada corpórea
sutil do conjunto dos corpos somáticos do Homem, subseqüente ao corpo
emocional, ao corpo etérico e ao corpo somático ou corpo físico. Nele estão
arquivadas todas as memórias das ocorrências relacionadas ao propósito
evolutivo da experiência na matéria física. Ou seja, é a proposta evolutiva em
determinada experiência que irá definir quais serão as memórias necessárias ao
desenvolvimento e ao progresso da alma no aprendizado material. Esta escolha é
feita pelos programadores da reencarnação. Portanto sua memória é limitada pela
experiência material e pela aparelhagem cerebral física, atuando somente para
os aspectos que serão trabalhados no aprendizado necessário ao espírito,
durante sua passagem pelo mundo físico. Assim, todo o programa para a vida
material também está guardado no corpo mental inferior, no setor que
denominamos “inconsciente”.
A sensibilidade do
corpo mental não deve ser confundida com a sensibilidade física, uma vez que o
primeiro recebe estímulo de dimensões mentais, bem mais sutis do que as
recebidas do mundo material. Sua capacidade intelectiva e sua inteligência são
inerentes à sua própria estrutura hiperenergética. Através das suas capacidades
de discernir, pensar, avaliar, raciocinar, compreender e assimilar,
manifestamos nossa essência divina, utilizando a vontade como a expressão
máxima de nosso espírito no campo da individuação.
Por isso, ao
enfermar, seus sintomas são bem perceptíveis, podendo ser identificados com
atitudes tais como:
- Necessidade
exagerada de se expressar e falar sobre si mesmo.
- Dificuldade
de se auto-expressar e assumir sentimentos, pensamentos e necessidades.
- Incapacidade
de externar opiniões, idéias, preocupações e emoções, cujos bloqueios
acabam por congestionar o chacra laríngeo.
- Possuir
raiva que provoca tristeza, e a contenção do choro.
- Dificuldade
de se comunicar, manifestada na pronúncia incorreta das palavras, que são
articuladas de forma pouco inteligível.
O adoecimento do
corpo mental, quando duradouro e intenso, acaba por atingir o corpo físico,
através do rebaixamento vibracional, na região do chacra laríngeo. Portanto,
podem surgir doenças e problemas nos seguintes órgãos:
1.
Garganta:
infecções, laringite, faringite, amidalite, gagueira, sensação de aperto e
sufocação.
2.
Glândulas
tireóide e paratireóide, em suas diversas manifestações enfermiças.
3.
Boca:
gengivite, mau-hálito, infecções, dores localizadas, língua presa, etc.
4.
Articulação
da mandíbula: dores, inflamações, dentre outros.
5.
Cordas
vocais: calo, rouquidão, perda da voz, etc.
6.
Traquéia,
laringe, faringe, pescoço, em enfermidades mais graves, como cistos, tumores e
câncer.
7.
Vértebras
cervicais.
As enfermidades
mentais estão subordinadas a certos defeitos morais que ainda persistem na
alma, ou cujo morbo psíquico, acumulado no perispírito durante as várias vidas
em que o espírito persistiu no erro, ou continua a ser alimentado, necessita
ser expurgado. Sobrecarregado o perispírito, esta energia malsã é repassada ao
corpo físico, que sente imediatamente o impacto, devido á intensidade das
energias adensadas no corpo mental. Os principais causadores das doenças
mentais são:
1.
O
egoísmo em todos os seus aspectos.
2.
A
dificuldade em doar-se e nutrir-se afetivamente
3.
A
dificuldade em amar indiscriminadamente, não se sentindo ligado ao Amor
Universal e Humanitário.
4.
Falta
de amor e de compaixão pelo próximo e pelo mundo. A pessoa é insensível a tudo,
privando-se de experimentar sentimentos de fraternidade, de participar e
conviver com a vida alheia.
5.
Apego
excessivo, dependência emocional, autopiedade.
6.
Possessividade
e ciúme obsessivo.
7.
Ressentimentos
e mágoas profundas que provocam revolta e endurecimento emocional.
8.
Dificuldade
de perdoar.
9.
Raiva,
ódio e inveja.
10.
Orgulho,
que provoca o ressecamento da alma.
11 - Complexo do onipotência, manifesto nos sentimentos, muitas vezes inconscientes, de superioridade e arrogância.
A ascensão espiritual
e o aperfeiçoamento da vida humana estão diretamente relacionados à elaboração
de recursos mentais superiores e á maior atividade do corpo mental, que, no
decorrer das várias experiências evolutivas, vão sendo produzidas pela
superação das lutas diárias e sucessivas. Esse estado mental superior produzirá
a desintegração das velhas crenças, ultrapassadas e consolidadas, que devem ser
substituídas aos poucos por uma visão mais ampla e por uma compreensão maior da
realidade, transformando-se num estado mental mais saudável e abrangente, de
acordo com as necessidades requeridas pela nova etapa evolutiva humana.
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