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terça-feira, 1 de maio de 2012

ETAPAS DA CURA NA EXPRESSÃO INDIVIDUAL



“Não é livre quem não obteve domínio sobre si mesmo.”


 Pitágoras

           
Durante o decurso de sua vida, ou mesmo no período entre vidas, o indivíduo pode vir a se expressar com mais preponderância de acordo com os atributos de um determinado corpo somático. O próprio Eu Superior é quem comanda as manifestações corpóreas dominantes, de acordo com o meio no qual a personalidade estagia, sua finalidade e suas necessidades evolutivas.

Este fato, porém, não torna o indivíduo um ser melhor ou pior, mas apenas reflete mais fortemente uma particularidade de expressão passageira de seu próprio Eu, necessária momentaneamente ao seu necessário estágio evolutivo em foco. Tais características poderão ser modificadas numa mesma existência, ou mesmo na erraticidade.

            Quando o espírito se caracteriza mais fortemente pelo padrão emocional, ao invés do racional, significa que, naquele momento evolutivo em questão, seu corpo emocional atua momentaneamente sobrepujando o corpo mental, revelando um momento passageiro, ou um estágio inferior de evolução. Determinadas características mais marcantes podem revelar um indivíduo que atua restritamente no padrão emocional:


  • Necessidade de “muletas” psicológicas, que sustentem sua relação com a vida. O indivíduo demonstra em geral uma tendência mais religiosa, dependente de imagens e simbolismos, muito recorrentes em sua vida diária.
  • Sua visão particular da vida fica mais limitada, suas avaliações são prejudicadas pelo emocionalismo, sujeitando-o mais facilmente a manifestar certas neuroses e psicoses, manifestadas na falta de objetividade, de bom senso e de maturidade, que dificultam alcançar uma visão mais abrangente da vida.
  • Seu comportamento é pautado em atitudes de arrogância, partidarismo, moralismo, preconceito, egoísmo, dependência emocional, necessidade de ídolos e de símbolos, pretensão, fanatismo.
  • O reequilíbrio somente consegue ser alcançado através de dolorosos processos de enfermidade do corpo físico.


Essa expressividade desequilibrada das próprias emoções, consequentemente acaba por enfermar também o corpo mental inferior, já que estamos falando em conceitos holísticos. Sempre que um dos corpos adoece, consequentemente todos os outros corpos se desequilibram. Da mesma forma, quando curamos uma manifestação corpórea distinta, também estaremos curando todas as outras mais.

As enfermidades do corpo mental podem ser facilmente diagnosticadas tanto no espírito encarnado quanto no desencarnado. Essas psicopatologias são com maior frequência expressas através dos corpos diretamente inferiores: no corpo emocional e no corpo etérico (ou perispírito na linguagem espírita, que em realidade é a junção desses dois corpos distintos), que refletem este comando mental somatizando diretamente sua própria enfermidade, densificada a níveis mais sutis, manifestadas então num comportamento de nível primário. Quando o espírito passa a viver no plano mental superior, já se cessaram as possibilidades de adoecimento da mente, o que significa dizer que já conquistou uma relativa superioridade evolutiva.


Entre as principais enfermidades observadas no corpo mental, tanto dos encarnados quanto dos desencarnados, destacam-se:


  1. O desconhecimento da realidade espiritual que prende os indivíduos espíritos à ilusão da materialidade é um tipo de psicose do corpo mental, refletida diretamente no perispírito e no corpo físico.
  2. Monoideísmos (fixação mental numa só crença onde todo o comportamento gira em torno dela) construídos, vividos e mantidos através de concepções errôneas da vida, criadas por uma educação rígida, incorreta ou equivocada, e influenciados pelo contexto social e cultural nos quais o indivíduo estagia.
  3. A retração ou despreparo do corpo mental para viver uma experiência saudável costuma ser manifestada em deficiências mentais, somatizadas nos corpos físico, etérico e emocional.
  4. Doenças que revelam comportamentos onde a pessoa é incapaz de concentrar-se, envolver-se com o meio ou relacionar-se, como o autismo, a depressão, a solidão, a reclusão.
  5. Estados de euforia ou esquizofrenia, mesmo extrafísicas.
  6. Alteração da lucidez com comprometimento da ética, da moral e da percepção do sentido universal da evolução. O ser revolta-se contra todo o processo de criação e evolução, denotando um sério comprometimento e enfermidade do corpo mental. Isso é facilmente observável em espíritos inferiores que enxameiam as reuniões de desobsessão, e também nos encarnados, naqueles que se revoltam diante das dificuldades e perdas, inaproveitado a experiência em questão para seu próprio crescimento e amadurecimento.



Numa etapa mais avançada, quando o espírito manifesta-se de forma menos emotiva e mais racional, significa que já alcança um nível evolutivo superior dentro de nosso estágio primário humano de 3ª dimensão, o que não evidencia certamente um estágio de perfeição. Resta ainda o desenvolvimento dos atributos morais ligados aos sentimentos (não confundir emoções com sentimentos). Seu corpo mental passa então a sobrepujar o corpo emocional, delimitando características gerais de comportamento, tais como:

  • Libertação de religiosismo, dispensando simbolismos externos na expressão diária de sua vida.
  • Maior segurança em seu posicionamento pessoal, em sua visão a respeito da vida e a respeito de si próprio.
  • Vida mental mais intensa, embora com retraimento da expressividade emocional e sentimental.
  • Visão mais abrangente do mundo e das questões transitórias ou transcendentes com as quais convive, ou é chamado a participar.


Num nível acima, quando o indivíduo toma posse definitiva do seu corpo mental superior, evidencia claramente a libertação de antigos vícios comportamentais, de crenças limitantes e padrões emocionais conflitantes, desenvolvendo  uma consciência mais cósmica e sentimentos mais elevados, que o distinguem da maioria das pessoas. Passa então a manifestar em seu caráter atributos superiores como:


  • Bondade
  • Fraternidade
  • Altruísmo
  • Amorosidade
  • Generosidade
  • Humildade
  • Sensibilidade
  • Compaixão
  • Simplicidade
  • Alegria
  • Sinceridade
  • Serenidade
O indivíduo passa a possuir uma vivência mais universalista, aceita a verdade num âmbito mais amplo em comparação às restrições que marcam o comportamento pautado no emocionalismo.

Cada um de nós transita provisoriamente em um desses estágios evolutivos. A cura definitiva estará sempre relacionada ao esforço próprio no soerguimento moral, que é sempre inerente ao objetivo Criador.





domingo, 22 de abril de 2012

A SAÚDE CORPORAL ATRAVÉS DA SAÚDE MORAL


A cura através da mediunidade objetiva curar o espírito enfermo, e não concorrer  em êxito com a medicina materialista na cura corporal. A cura do corpo físico material através da mediunidade visa despertar o paciente para a cura de sua alma.
Através da cura, atrem-se descrentes de todos os gêneros, que, através da constatação de sua própria cura ou a de seus entes queridos, mediante o auxílio de espíritos benfeitores do Alto, veêm-se diante de uma verdade inegável, e passam a acreditar, mesmo que seja sem muita convicção, na existência de vidas espirituais inteligentes que cooperam todo o tempo com o mundo material. Dá-se aí o início ao processo de cura de seu próprio espítrito. 
Todo homem cético ou indiferente ao seu próprio destino é sempre aquele que pulula de hospitais em hospitais, de consultórios em consultórios, num percurso doloroso e interminável, até que um “milagre” espiritual, como último e desesperador recurso, lhe devolve a saúde a a esperança de viver. Neste momento, ele se sente obrigado a mudar de atitude, passando a reconhecer a intervenção sensata e amiga do mundo oculto sobre a vida humana.

O auxílio do Alto não se restringe apenas aos médiuns praticantes, mas se destinam a todos aqueles de bom caráter, que estão orientados para o Bem. Os próprios médicos, quando honestos, estudiosos, dedicados e verdadeiramente voltados para o bem estar de seus pacientes, são constantemente auxiliados por benfeitores espirituais, sejam eles médiuns ou não, ao contrário dos profissionais ególatras, que se voltam egoísticamente para  a exploração da doença e do doente, visando ganhos materiais e vantagens pessoais.
Para melhor elucidação a respeito das doenças e suas causas, convém esclarecer que o ser humano, em seu conjunto, é composto basicamente de 3 partes: A alma, que é a consciência individual e eterna; o perispírito, que é o corpo fluídico, que comanda fisiologicamente e sensorialmente o corpo físico; e o corpo material, ou físico, que é a “vestimenta” de massa e peso específico, ajustada ao perispírito como veículo necessário para que a alma possa baixar e se fixar nos mundos-escolas.
                Na realidade, toda doença provém de atitudes e pensamentos não virtuosos que, através da repercussão vibratória que emanam, afetam o perispírito, e por conseguinte, o corpo físico. O perispírito, massa invisível que modela o corpo físico, possui órgãos similares ao mesmo, porém mais refinados em suas funções, funcionando como moldes ou matrizes dos órgãos materiais. Quando emanamos vibrações prejudiciais, advindas de pensamentos e atitudes negativas, agregamos ao perispírito fluidos tóxicos que se acumulam. Estes fluídos, quando acumulados em excesso, são repassados ao corpo físico através do duplo etérico ( camada intermediária entre o corpo físico e o perispírito ), causando doenças naqueles órgãos ou regiões mais predispostas a adoecer, o que varia de indivíduo para indivíduo. Para cada tipo de vibração negativa, corresponde um tipo de fluído tóxico específico causador de um determinada doença, e podem ser divididos de uma forma geral conforme o descrito abaixo:

·         A vingança, o ódio, a crueldade, a maledicência, a calúnia, as atitudes maldosas e o prejuízo ao próximo são atitudes causadoras do Câncer;

·         A cobiça, a apatia espiritual, o egoísmo, a egolatria e a indiferença geram doenças contagiosas, como  a tuberculose e a aids;

·         O ódio causa hemorragias, o sarcasmo e o deboche causam amebíase;

·         A inveja causa todas as doenças onde há o “amolecimento” dos órgãos, como a hepatite;

·         A luxúria causa a “paralização” dos órgãos, tal como o ataque cardíaco ou parada cardíaca;

·         O ciúme causa  doenças onde ocorre o endurecimento dos órgãos;

·         A obsessão espiritual causa doenças psíquicas e de fundo emocional.

É fato notório que nem todos os doentes conseguem ser curados. Isto ocorre quando a doença é uma forma de expiação cármica. Diante da doença cármica corretiva, nem o médico nem o médium são capazes de curar, pois a doença cruel é a terapâutica mais adequada aos espíritos embrutecidos e cruéis. Embora essas pessoas muitas vezes aparentem ser pacíficas e bondosas, ainda conservam no âmago de seu ser o potencial da violência e da falta de compaixão.
Os processos curativos dolorosos, como cirurgias, cauterizações e mutilações, são formas de reparação das maldades passadas. Aqueles que nâo obtêm a cura rapidamente, seja através de intervenções mediúnicas ou médicas, são aqueles que devem ser disciplinados pela doença através da lei cármica, não merecendo ainda o alívio da dor ou a cura definitiva da doença. Aqueles que conseguem ser curados rapidamente, ou encontram-se numa hierarquia espiritual mais elevada, ou estão no final de suas provas cármicas dolorosas, pagando seus últimos débitos.
Em todos os casos, a dor tem funçao educativa. Quanto mais o espírito evolui moralmente através da matéria, ou seja, quanto mais bondoso, generoso, fraterno e mais voltado para o próximo o espírito se torna, desde que com sinceridade, menos doente o indivíduo se torna, pois as atitudes virtuosas não emanam resíduos tóxicos, deixando o perispírito mais limpo e mais leve. Assim, a conquista da saúde corporal se faz através da evolução moral do espírito.  Alma sã, corpo são.
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